terça-feira, 1 de maio de 2018

Santa na Gruta do Colégio

Gruta Colégio

Fonte Dellomar
Imagem Santa no Colégio

Fonte RCC Montenegro
http://www.colegiocatarinense.g12.br/perfil-de-pe-luiz-inacio-stadelmann/

EM TUDO AMAR E SERVIR!

Há mais de seis décadas compartilhando conhecimento, sabedoria e otimismo.


Quem conhece o Padre Luís Inácio Stadelmann não tem dúvidas de que a frase “Em tudo amar e servir”, de autoria de Santo Inácio de Loyola, foi sua grande inspiração. Há mais de seis décadas, esse querido jesuíta segue sua linda vocação, compartilhando conhecimento, sabedoria e otimismo.

Quando um imenso navio, trazendo imigrantes da Europa, aportou em terras brasileiras, trouxe consigo uma família de suíços, ávida por aprender e ensinar em um país desconhecido, fascinada pela possibilidade de recomeçar. Anos depois, em busca desse recomeço, o jovem Luís deixou os pais e os irmãos para estudar no Colégio Jesuíta Santo Inácio, em Salvador do Sul, no Rio Grande do Sul, local onde descobriu sua vocação. As cartas para os pais, que ficaram em São Paulo, deixavam clara a escolha do jovem, que encontrou no sacerdócio o caminho para praticar a cultura cristã.

3Desde o noviciado, Padre Luís sempre acreditou que o conhecimento poderia ajudar o mundo, em especial a juventude, a trilhar caminhos relevantes e vencer obstáculos. Por isso, dedicou boa parte de sua vida aos estudos e à Literatura. Autor de 12 livros e inúmeros artigos sobre Teologia e Ciência Bíblica,  Pe. Luís estudou Letras Clássicas e Filosofia no Brasil.  Posteriormente, formou-se em Letras Semíticas e Teologia, e então doutorou-se nos Estados Unidos, onde foi ordenado Padre. Seu retorno ao Brasil, após 12 anos de estudo e dedicação, foi motivado pelo desejo de partilhar conhecimento. E assim o fez: lecionou durante 18 anos na Faculdade Jesuíta de Teologia, em Belo Horizonte, conduzindo jovens estudantes ao caminho do crescimento intelectual e espiritual. Posteriormente, lecionou na Faculdade Católica de Florianópolis, onde foi declarado professor emérito.

“Como professor, sempre valorizei a escuta”, diz Padre Luís Inácio. “Assim somos mais úteis à sociedade, porque captamos as necessidades e vamos em busca das soluções para os problemas e as questões da vida”, explica o professor, que ainda hoje, aos 82 anos, escreve artigos para diversos países, instigando a pesquisa e atualizando temas na área de Teologia. “É preciso falar o que ainda não foi dito, a partir dos desafios que surgem, abrindo novas perspectivas”, complementa. Segundo ele, esta é uma das missões dos jesuítas: estar sempre na linha de frente, ser um colaborador na formação dos jovens e manter-se atento às descobertas e transformações do mundo.    

Ao relembrar sua trajetória no sacerdócio e na vida acadêmica, Padre Luís sente-se orgulhoso pela oportunidade de colaborar com o crescimento do outro e fala, agradecido, do sacrifício de toda a sua família, para que ele seguisse sua vocação. “Naquela época, os pais precisavam de um retorno financeiro dos filhos, e eu não pude colaborar, porque segui minha vocação”, diz. Ele também relembra com carinho a história de vida do irmão caçula,  Francisco Stadelmann, também padre jesuíta, já falecido: “meu irmão seguiu meus passos, ensinei-lhe o caminho, e ele trilhou-o com muita competência e dedicação”, relata, emocionado e satisfeito pela contribuição e o legado que sua bela família de imigrantes europeus deixou no Brasil.  

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Há 40 anos, em janeiro de 1978, saí de Caibaté para estudar no Seminário Jesuíta de Salvador do Sul. Sonho de infância em estudar para ser Padre. O destino quis que não fosse aceito no Seminário. Fiquei frustrado na ocasião e nem contei para meus pais que fui rejeitado. Retornando a Caibaté criei o grupo de Jovens da Paróquia Santa Lúcia e realizamos promoções para buscar recursos para fazer o calçamento em frente a Igreja. De 1978 a 1983 liderei dezenas de eventos em Caibaté, entre eles a criação da Sociedade Esportiva e Recreativa Acadrmia Jovem, primeira entidade com CNPJ em Caibate e primeiro e unico clube da cidade a participar do Campeonato estadual de futsal. De 1982 até final de 1983 escrevia uma página semanal de Caibaté no Jornal Folha da Produção, com circulção em 10 municípios. Em 1983 a Academia Jovem, quebra um tabu, conquistando o título de campeão municipal de furebol de salão, onde fui o técnico da equipe ao vencer na final a equipe de Mato Queimado, que conquistava os títulos há mais de 15 anos seguidos. Em 1983, pela Academia Jovem, lancei a JORNADA NATIVISTA ESTADUAL DE CAIBATÉ, que foi realizado com sucesso em seis edições. Em 1984 vim a Parobé onde construi uma nova história. Relembro tudo isso, porque Deus é maravilhoso. Há 40 anos entrei no Seminário Santo Inácio, de Salvador do Sul e fui rejeitado, mas me fez um jovem determinado em Caibate e depois um funcionário da Prefeitura determinado em Parobé. Tenho absoluta certeza que minha vocação era de ser Padre, e Deus me guiou para ser o que sou. Não sou Padre, mas minha missão continua e com certeza Deus me dará Sabedoria para enfrentar todos esses desafios. Um deles, com certeza, de ser Pai do Fernando, que me ensinou muito nesses 25 anos que moramos juntos, além de tantas outras missões.
Geraldo Antonio Both


segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

2024